terça-feira, 25 de dezembro de 2007

Minhas dicas para a ceia de última hora...

É Natal e se você quer saber quais são as minhas dicas, assista esta minha entrevista para a TV Globo, no telejornel RJTV 1a. edição, do dia 24/12/2007.
Desejo a todos bom apetite!!!

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Orquestra de legumes e verduras toca jazz, eletrônica e contemporânea

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

IMPRENSA


"Rebecca Lockwood é a nova chef
do restaurante da hípica."
Jornal O Globo - Coluna Gente Boa
15 maio de 2007



VEJA RIO - GUIA DE GASTRONOMIA



http://vejabrasil.abril.com.br/rio-de-janeiro/restaurantes/8293/restaurante-da-sociedade-hipica-brasileira



JORNAL DE BAIRRO - DIVULGAÇAO QUINTA DE BOM TOM

Victor Biglione é convidado para ser o diretor musical
do projeto; Rebecca Lockwood é a produtora e chef de cozinha.




Convite dos quatro primeiros shows na hípica.



Convite do sexto show da temporada.




sexta-feira, 24 de agosto de 2007

A receita para uma boa Sopa de Pedra

Os Associados - http://blogistasassociados.blogspot.com


Uma ocupação coletiva de artistas tomou a Orlândia em Junho deste ano. Um cozinha instalada no meio da sala , no segundo andar, era o cenário ideal para a noite em meio às criações artísticas dos artistas nos últimos dois meses.

Quando fui convidada para ser a chef de cozinha na inauguração, sugeri a Sopa de Pedra. É nome de um prato que traz uma lenda interessante e parecida com o que aconteceu nesta casa.


Eu descascando a montanha de ingredientes
que os associados trouxeram.


"Em Portugal, no século XIV, um frade que andava de vilarejo em vilarejo estava com muita fome. Ele parecia um mendigo e tinha vergonha em pedir comida. Um dia, teve a idéia de bater na casa de uma família e pedir uma panela emprestada para fazer uma sopa de pedra. A família achou aquilo muito intrigante e perguntou o que era uma sopa de pedra. O Frade então tirou uma pedra lisa, grande e redonda de dentro da bolsa. Curiosos, empresataram a panela. O frade encheu a panela de água colocou a pedra nela e deixou cozinhar. Em pouco tempo, a notícia correu o vilarejo todo e os moradores de reuniram em torno daquele frade. Depois de uma hora, o frade anunciou que a sopa estava pronta mas que a sopa precisava um pouco de sal. Perguntou se alguém não teria o resto de um choriço para acrescentar à sopa. O vizinho correu em casa e pegou o embutido. Em seguida, o frade perguntou se algúem não teria uma batata para engrossar a sopa. O outro vinzinho correu em casa e pegou o tubérculo. Aos poucos, todos os moradores foram em casa e trouxeram os restos de comida. A sopa ficou grande e deliciosa e o jantar virou uma festa. Todos se divertiram e comeram bem. No fim, o frade pegou a pedra que sobrou na panela, lavou com água, secou e guardou o ingrediente principal. E seguiu caminho para outro vilarejo..."

A lenda da Sopa de Pedra, na verdade, tem várias versões. Um amigo de muitos anos, de Lisboa, Jorge Monte Real, bi-conde em Portugal, me mandou um e-mail contando outra estória da mesma sopa que até hoje é servido nas tascas por lá:

"Agora a historia da sopa da pedra é assim: o frade não queria fazer sopa para montar uma festa... O frade queria arranjar coisas para fazer uma sopa para dar aos pobres... Então o cara (frade) ia bater à porta das pessoas pedindo legume, ou o que fosse para fazer uma sopa para dar aos pobres.... e ai é que a galera perguntava. - E ai frade, o que é que você tem para fazer sopa? Nesse momento é que o frade mostrava a panela e no fundo só tinha uma pedra. Aí a galera rejubilava.- Puxa padre, só uma pedra! Vou lá dentro buscar mais qualquer coisa. Vinham e jogavam dentro da panela, o frade que tinha veia de Robin Hood antes de bater na porta seguinte, tirava tudo da panela e botava no saco, só deixava a pedra, e fazia o mesmo negocio. Na porta seguinte enchiam a panela com mais coisas ainda.... assim quando chegava a hora de fazer sopa o negocio virava caldeirada e dava para matar a fome de qualquer bicho careta que tivesse mingando. Então com todo mundo sassiado o padre mudava de freguesia e ía fazer o mesmo para outro lugar que tivesse gente com fome."



Momento de confabulação...



O Cabot com a pedra da sopa na mão.

sexta-feira, 29 de junho de 2007

APICIUS (download da monografia)

O jornalismo gastronômico é uma saborosa vertente do jornalismo. Hoje, muito mais do que antes, o aumento e a rapidez da informação através das diferentes mídias existentes – televisão (aberta e fechada), rádio, jornais e revistas especializadas, internet e, agora, celular – favorecem a grande engrenagem em torno do consumo. Por isso, os suplementos de gastronomia estão ficando cada vez mais encorpados com o objetivo de atender a consumidores cada vez mais exigentes, preocupados com saúde, qualidade da comida e o prazer da boa mesa.

O crítico ou jornalista gastronômico é um repórter, e às vezes um cronista, que busca seguir e orientar o consumidor. Hoje, ele avisa o que está acontecendo e dá oportunidade ao consumidor escolher. Não é mais puramente uma crítica. É um serviço também.

Escrever sobre o jornalista Roberto Marinho de Azevedo Neto é uma boa forma de iniciar um estudo sobre a crítica gastronômica na imprensa, pois ele foi e continua sendo um exemplo a seguir. Ao escrever sua coluna de gastronomia, sob o pseudônimo de Apicius, por quase 30 anos, no Jornal do Brasil – avaliando as cozinhas dos restaurantes como ruim, razoável, boa, muito boa e excelente – ele conseguiu dar alma à gastronomia em forma de crônicas. Crônicas que, durante os anos 70, 80 e 90, incitaram um bom papo carioca à mesa. Apicius não era um chef de cozinha e nem exatamente um crítico. Era um autor em busca do nexo cultural.

O método utilizado para gerar este trabalho foi, em primeiro lugar, fotografar quase 200 crônicas do Apicius entre 1986 e 2001. Depois foi necessário identificar os temas recorrentes nesses textos.

O seguinte método de pesquisa foi de procurar referências teóricas sobre a crítica gastronômica. Principalmente, algum estudo sobre o texto da crítica gastronômica e o que ele revela como existe, por exemplo, na crítica literária. Para atingir o objetivo, de analisar os textos do Apicius, foi necessário recorrer ao jornalismo literário e cultural de onde o jornalismo gastronômico faz parte. A gastronomia, afinal, representa a cultura de cada povo.

Esta monografia é pioneira porque não existe referencial teórico nem farta literatura sobre jornalismo gastronômico, uma especialização do jornalismo cultural que conquista cada vez mais espaço na mídia.

Ao total, 22 entrevistas - com familiares e amigos do Apicius, jornalistas gastronômicos que atuam no mercado e chefs de cozinha - serviram como fontes.

No primeiro capítulo, foi levantado um pouco sobre a história da literatura gastronômica desde os Apicius romanos, de onde Roberto tirou o seu pseudônimo, e especialmente depois da invenção da imprensa. Também foi analisado, a partir de depoimentos e livros, o papel do jornalista e crítico gastronômico. No segundo capítulo, o mais importante da monografia, foi traçado um perfil dos temas recorrentes nas crônicas do Apicius. E no último capítulo, foi detalhado um pouco sobre a trajetória e vida do Roberto Marinho de Azevedo Neto.

sexta-feira, 25 de maio de 2007

A Origem da Feijoada Brasileira



A história da feijoada é cheia de teorias diferentes. A mais romântica e difundida é de que teria sido inventada pelos escravos africanos ao misturarem as sobras das carnes dos senhores de engenhos no feijão. A outra é de que seria uma versão brasileira dos pratos tradicionais europeus. Existe ainda a terceira teoria de que teria nascido de uma receita criada em um restaurante no centro do Rio, portanto carioca. O debate é amplo e válido. Afinal, qual será a verdadeira origem do prato popular mais conhecido do Brasil? A resposta é simples: todas são verdadeiras. Mas ainda falta a quarta parte desta história, quase nunca mencionada, da participação dos índios.

Quando descobriram o Brasil, os cronistas portugueses da época escreveram que no Novo Mundo a alimentação dos índios era composta de feijões e favas. E os feijões eram pretos, diferentes do que se conhecia do resto do planeta. A farinha da mandioca e a pimenta malagueta, como o milho, são citadas e eram comuns entre os nativos mas ainda desconhecidas pelos europeus. Só depois foram levadas à África. Um ponto para os índios.

Nas referências históricas sobre o cardápio dos escravos, constatamos a presença do angu de fubá de milho, da farinha de mandioca, além do feijão temperado com sal e gordura, servido muito ralo, a ocasional aparição de algum pedaço de carne de vaca ou porco e punhados de farinha de mandioca. Alguma laranja colhida do pé complementava o resto, o que evitava o escorbuto, doença causada pela falta de vitamina C no corpo. Outro ponto para os escravos.

No entanto, é importante creditar as origens da feijoada a partir de influências européias. A mistura de feijões com carnes não era comum aos africanos e, sim, aos europeus. São históricas as receitas portuguesas que misturam lingüiças, orelhas e pé de porco ao feijão de vários tipos - menos feijão preto (de origem americana). Outros dizem que tem influência francesa no prato conhecido como o cassoulet que também leva feijão e carnes em seu preparo. Ponto aos europeus.

Já a primeira feijoada completa acompanhada de arroz branco, laranja fatiada, couve refogada e farofa - a combinação que conhecemos hoje - foi criada e ganhou notoriedade no restaurante carioca G. Lobo, que funcionava na Rua General Câmara, 135, no centro da cidade do Rio de Janeiro. O estabelecimento, fundado no final do século XIX, desapareceu em 1905, com as obras de alargamento da Rua Uruguaiana. Ponto para o Rio de Janeiro.

Portanto, como a cultura brasileira a feijoada é o resultado do encontro e da mistura de diferentes povos. Se estudarmos a origem de todos os ingredientes que compõem a feijoada, teremos a resposta à verdadeira história do prato. A receita tradicional inclui feijão preto, arroz, as carnes, farofa, laranja, couve, alho, cebola, louro e - importante não esquecer – da pimenta e da batidinha, composta de cachaça, açúcar e limão.

Bom apetite.

sexta-feira, 4 de maio de 2007

Pimenta que reina o mundo

fotos Roderick Lockwood



Pimenta branca, preta, rosa e verde, pimenta da Jamaica,
pimenta Szechuan, noz moscada, gengibre, malagueta seca,
estrela de anis, sementes de coentro, cardamomo e macis.



Cozinhar é a arte de temperar e a pimenta do reino é um dos temperos mais importantes do planeta junto com o sal, coentro em grão, cominho, chicória, gengibre, vinagre e laticínios. A pimenta era a especiaria mais cara e, ainda hoje, é a mais negociada. Carrega uma história incrível, de grandes conquistas e batalhas.


Pimenta do reino no cacho: as verdes vão
se tornar a pimenta preta e as vermelhas
vão se tornar a pimenta branca.



Roderick Lockwood trabalha em commodities há 20 anos e chegou a comercializar 10 mil toneladas por ano:

— Eu negociava pimenta do reino no Brasil, Indonésia, Malásia, Índia, China, Sri Lanka e Vietnã, maior exportador de longe no mundo atualmente. Só em países quentes já que a pimenta precisa de um clima tropical e muita água. A pimenta preta se faz retirando os cachos ainda verdes. Depois são secas por três dias em frente às casas de pequenos produtores. Eles fazem uma limpeza inicial e vendem o produto para outro pequeno coletor, que limpa o produto novamente e o revende para um coletor maior. Assim por diante, até chegar ao exportador que faz a limpeza final, ensaca o produto e faz a exportação. O produto pode passar por cinco ou seis coletores até chegar ao exportador.




No Vietnã, a colheita é feita por pequenos produtores.




O trabalho da colheita é sempre manual.


Para fazer pimenta branca ­— Roderick explica ­— deve-se esperar os cachos amadurecerem antes da colheita. Em seguida, as frutinhas são colocadas em água por alguns dias até soltarem a pele. A pimenta branca é o caroço da fruta. Antes usavam os rios, mas isso se tornou um problema por causa da grande quantidade de gado que bebia a margem da água. Hoje, fazem pequenos poços ou tanques, onde colocam a fruta à espera da casca apodrecer e se soltar.



Plantação de pimenta do reino no Vietnã.

A pimenta do reino é conhecida também como pimenta da índia, pimenta negra ou pimenta-negra do Malabar e cresce em trepadeiras altas em região de grandes florestais tropicais. Possui calorias, proteínas, minerais (cálcio, fósforo e ferro) e vitaminas (B1 e B2). Tem propriedades digestivas estimulantes ao apetite e à circulação. É boa para resfriados e diarréias mas contra indicado nas gastrites. Em Tesouro da Saúde, publicado na França, em 1607, a pimenta do reino “mantém a saúde, conforta o estômago, dissipa os gases, cura calafrios das febres intermitentes, cura também picadas de cobras e provoca abortos de fetos mortos. Quando bebida serve para tosse, mastigada com uvas passas purga o catarro além de abrir o apetite”.




A pimenta do reino cresce em grandes
trepadeiras em regiões de florestas tropicais.

A nutricionista Anna Haegler explica:

— Nos últimos anos a pimenta tem sido cada vez mais estudada e muitos estigmas estão sendo desmistificados. A substância química que dá o seu caráter ardido é exatamente aquela que possui as propriedades benéficas à saúde. No caso da pimenta-do-reino, o nome da substância é piperina. Essa substancia tem efeito antiinflamatório, antioxidante e capacidade de liberar endorfina. As endorfinas - analgésicos naturais que o nosso cérebro fabrica - é liberada a partir do seguinte mecanismo: é ingerido um alimento apimentado. A piperina ativa receptores sensíveis na língua e na boca. Esses receptores transmitem ao cérebro uma mensagem primitiva e genérica de que a boca estaria pegando fogo. Tal informação gera, imediatamente, uma resposta do cérebro no sentido de salvá-la desse fogo. Começa a saliva, a face transpira e o nariz fica úmido, tudo isso no intuito de refrescá-la. Embora a pimenta não tenha provocado nenhum dano físico real, seu cérebro, enganado pela informação que sua boca estava pegando fogo, inicia de pronto a fabricação de endorfinas, que permanecem um bom tempo no seu organismo, provocando uma sensação de bem-estar, uma euforia, um tipo de barato, um estado alterado de consciência muito agradável, causado pelo verdadeiro banho de morfina interna do cérebro. Quanto mais ardida a pimenta, mais endorfina é produzida!





Vietnamita penerando a pimenta ainda verde para retirar os
talos antes de espalhar para secar ao sol.






Depois de colhida, a pimenta seca em frente das casas de
pequenos produtores.





A história da Humanidade se confunde com a da pimenta

Antigamente, a palavra “especiaria” não designava nenhum tempero utilizado na culinária. Era uma palavra para produtos exóticos vindos de longe. Muitos destes produtos não tinham uma função culinária e sim terapêutica. Podiam ser usados por cozinheiros, mas, principalmente, eram usados por médicos. Daí a expressão: “É melhor ser cliente da quitanda do que da farmácia.” Os franceses, só no século 18, conceituaram a palavra “especiaria” e ela passou a definir tudo o que tempera a comida.

Toda a História se confunde com a busca dessas especiarias. O uso de pimenta encarecia o prato. Era sinônimo de riqueza porque não existiam geladeiras e era necessário conservar os alimentos. Um dos mais poderosos conservantes era composto de uma mistura de sal, vinagre, grãos de cominho, coentro e pimenta. A pimenta também protegia os pães do bolor. Até o vinho era perfumado com ervas do mediterrâneo e com pimenta. Sua grande durabilidade, resistência a mofos e pragas nos longos tempos de estocagem tornaram possível e próspero seu comércio. Suportava por meses e até anos as travessias por mar ou terra sem perder qualidades aromáticas e medicinais.

Roderick confirma:

— Recentemente, comi uma pimenta do reino retirado de um navio que afundou, em 1750, na costa da Suécia. Eu provei e o sabor estava perfeito.

­A pimenta aparece na cozinha de civilizações antigas: egípcia, indiana e árabe. Depois chegou à cozinha mediterrânea. Alexandre o Grande, rei da Macedônia, nomeou um dos seus portos mais importantes de Porta da Pimenta. Mais tarde, na idade média, a pimenta foi constante nas dietas chegando a fazer parte de 60% a 70% das receitas.

Os espanhóis e portugueses acabaram por descobrir as Américas atrás de rotas mais curtas até às índias, onde eram plantadas as especiarias. Parte do pagamento aos marinheiros era feita através de toneladas em pimenta. Se voltassem vivos - pois quase a metade que ia não retornava – garantiriam uma vida abastada. Servia como moeda de troca, dotes, heranças, dívidas e acordos. Curiosamente, ao final, o balanço geral das grandes navegações foi negativo apesar do alto valor comercial da pimenta. Joaquim Pedro de Oliveira Martins, em História de Portugal, de 1882, escreveu que era mau negócio “tal a montanha de gastos com construção e manutenção de fortalezas e navio, pagamento dos soldos e armamentos, perdas humanas e de mercadorias nos naufrágios, saques e combates”.

As Importações

A pimenta sempre dominou o mercado de importações. O consumo da Europa como um todo aumentou cerca de 50% durante o século 15 e 27% no século 16. A importação de outras especiarias cresceu cerca de 180% no século 15 e cerca de 500% entre 1500 e 1620.
A média anual de pimentas levadas à Europa pelos navios portugueses foi de cerca de 370 toneladas no século 16. O preço da pimenta negra, antes da chegada dos portugueses à Calicute, era assim estipulado: um quintal correspondia a 60 quilos e equivalia, na Europa, a 35 ducados – bom dinheiro cerca de 120g de ouro (num tempo em que o metal valia muito mais do que hoje).
No século 17, a concorrência entre ingleses e holandeses acarretou uma baixa nos preços e uma lenta ampliação do mercado de pimenta. No fim do século 18, depois que os contrabandistas americanos minaram o monopólio das companhias inglesa e holandesa das índias orientais, o consumo cresceu rapidamente.

Atualmente, são importadas 235 mil toneladas de pimenta por ano. O preço da pimenta triplicou (300%) nos últimos quatro anos. Hoje, é de R$8 mil a tonelada da pimenta preta e R$11 mil a tonelada da pimenta branca. É um próspero mas arriscado mercado.

Roderick conclui:

­— A União Européia está agora aplicando o teste contra o fungo Aspergillus que se forma, principalmente, em gengibre e noz moscada, mas também em cereais, frutos secos e tudo que seca em contato com a terra. O que acontece é que a água vai secando e o fungo fica estressado e libera a aflatoxina como secreção. Ninguém consegue tirar a aflatoxina do alimento que vai direto ao fígado de forma acumulativa provocando câncer. É comum em gengibre, noz moscada, amendoim, pimenta do reino e chili. Quando é detectada, todo o carregamento vai para o lixo.

segunda-feira, 23 de abril de 2007

Endívia: a Diva dos Chefs


Salada de Endívias com Gorgonzola e Nozes

Esta hortaliça é crespa, um pouco amarga, refrescante e, geralmente, entra no cardápio dos chefs de cozinha mais exigentes. Pode ser preparada de muitas maneiras. As variedades são tantas e a cada forma seu gosto muda. Dona de um sabor interessante surpreende até os gourmets mais experientes. Podem ser amareladas, avermelhadas ou frisês.

Que tal prepará-la grelhada com um molho a base de azeite, cebola, tomate e ervas aromáticas? Como prato principal é deliciosa com carne ao molho de queijo. Fazê-la gratinada, recheada ou crua nas saladas dará um toque sofisticado ao menu. É só soltar a imaginação e desfrutar da endívia. Além de prazerosa faz muito bem à saúde.

Alguns restaurantes oferecem a endívia em seus cardápios. No Restaurante da Hípica (21560155), na Lagoa, que está aberto ao público, é servida grelhada com molho especial. No centro, o Rancho Inn (tel: 2263-5197) tem a Salada Nacciola, com alface, chicória, cenoura, molho de gorgonzola e nozes em seu cardápio. Já o Eça (tel: 25242300) não tem um prato fixo, mas constantemente inclui a hortaliça como sugestão especial do dia.

Relatos de historiadores confirmam que a chicória selvagem - de onde vem a endívia - já era muito popular e usada pelos Gregos, Romanos e Egípcios por possuir valores terapêuticos. Rico em cálcio, potássio, ferro e vitaminas A, B1, B2, C e por ser 95% água, ao ser ingerido ajuda na circulação, digestão e no funcionamento do fígado. Além disso, possui pouquíssimas calorias auxiliando nas dietas de controle de peso.

A endívia é uma variante da chicória e é uma prova do que o homem pode fazer com a natureza. Naturalmente, não existe porque é impossível crescer sozinha nos campos. Foi descoberta por acaso, na Europa, em torno de 1860.

No final do século XIX, no início do inverno, Breziers, responsável pelo Jardim Botânico da Bélgica, pretendia fazer uma bebida da raiz da chicória, comum na região até hoje, usado muito como um substituto ao café. Ele então guardou algumas raízes em seu armazém para depois secá-las e moê-las.

Alguns dias depois ao retornar ao local ficou espantado com o que viu. Daquela raiz, naquele ambiente escuro, apareceu uma plantinha de cor branca e amarelada nas pontas. Curioso, arriscou uma mordida. O que provou, gostou.

Rapidamente, outros fazendeiros começaram a fazer o mesmo em torno de Bruxelas, na Holanda e no nordeste francês. Por ser uma planta de ciclo bianual, aprenderam que ocorre um fenômeno que garante uma verdura fresca o ano todo.

Hoje, a França, Bélgica, Holanda, Itália e até o Brasil produzem a endívia. Quinhentas mil toneladas são comercializadas em todo o mundo, todo ano.

Quinta de Mata Mouros 2006

Silves, Portugal

A Quinta de Mata Mouros é localizado em Silves, uma cidade medieval, na Região do Algarve, em Portugal. Desde 2003, sou contratada como a chef da cozinha. Os anfitriões, Isabel e Vasco Pereira Coutinho, recebem em julho e agosto, todos os anos, convidados ilustres do cenário Europeu.

Nessa viagem, fiquei dez dias em Londres para me reciclar. Depois voei para Lisboa, de onde peguei meu carro e fui ao Algarve. Trabalhei 45 dias. Foi mais uma vez uma experiência interessante porque, praticamente, não repito os pratos e manejo produtos de primeira linha. Depois desta temporada fiquei uma semana em Lisboa e, em seguida, 20 dias em Paris estudando francês e me divertindo com alguns amigos antes de voltar ao Brasil e finalizar meu curso de jornalismo.

20 de julho de 2006
Jantar 9 pessoas

Entrada - Risoto de funghi porcinni com azeite de trufas, salada verde
1 kg arroz arbóreo
4 litros de caldo de carne
2 cebolas
350 ml vinho verde
Azeite de trufas
Manteiga 150gr
Parmesão
Prato principal - Peixe ao molho de manteiga e ervas
Peixe fresco e grande marinado em azeite, limão, salsa, manjericão, pimenta do reino, sal. O molho foi feito a partir de uma redução do caldo do peixe, com estrela de anis, salsa, manjericão, cebolinho, manteiga, limão. Acompanhado de legumes primavera: ervilha fresca, aspargos, batata, couve flor, brócolis, feijão verde
Sobremesa - Gelado de morango e cerejas frescas


Legumes sortidos

21 de julho de 2006
Jantar 9 pessoas

Entrada - Servi de entrada um sopa de tomate rústica feita a partir com os tomates da Quinta. Cortei uns vinte tomates aos quartos e cozinhei dentro de caldo de vegetais que leva além de cebola, alho, alho poro, cenoura, funcho, ervas, etc... levou também funghi porcinni e tomates secos. O funghi dá um gosto sofisticado ao prato. As pessoas não identificam o que é mas sabem que está especial. A sopa quente é servida por cima de queijo de cabra fresco e leva depois uma colherada de manjericão picado com azeite, vinagre e sal. Eu gosto muito.

Prato Principal - Magret de canard mal passado com caramelo de mel, shoyu e laranja. Eu faço assim, douro a parte da gordura do pato, depois selo o lado da carne. Passo o caramelo e fatio em fatias bem finas. Arranjo tudo no prato que será servido e no final eu dou uma rápida gratinada no forno. Magret de canard é melhor servido mal passado. Na travessa do pato foi ao lado uma salada com os gomos da laranja. Um magret de canard dá normalmente para três pessoas. Eu fiz cinco e sobrou bastante. Acompanha com arroz selvagem e frutos secos refogados na manteiga, alho poro e cebola. Ainda servi com uma endívia assada no forno com azeite, tomilho, rosmarinho, sal e pimenta e açúcar. Leva um vinagrete de tomates em brunoise, cebola roxa, cebolinho, pimenta, sal e azeite.

Sobremesa - servi fatias de manga natural e frutas vermelhas com mascarpone. Eu ia servir um gelado de lichias, mas, nesse dia, fiz compras muito grandes e o congelador chegou a ficar com 11 graus por conta da quantidade de coisas que meti lá dentro. O sorvete descongelou. Quando faço as primeiras compras fico doida com tanta coisa. Parece que nada vai caber...

Obs: Comprei caracóis para comer amanha de aperitivo com cerveja. Eu adoro. Vou aprender a fazer à moda portuguesa.

22 de julho de 2006
Jantar para 13 pessoas

Entrada - Aspargos salteados com bacon defumado
Polenta italiana com porcinni e tartufi regado com uma mistura de 4 cogumelos
Prato Principal - Filet mignon com crosta de pimenta e alecrim, batatas gratinadas com natas, variedade de baby legumes: cenoura, abobrinha, ervilhas frescas, milho, rabanetes cozidos
Sobremesa - Crepe suzette, gelado de baunilha e kiwi



Fazendo a Polenta




Polenta com Cogumelos





Polenta com cogumelos


3 de julho de 2006
Almoço para 15 pessoas
Entradas - Salada de tomates da horta com orégano, cebola roxa e rúcula, Salada de melancia com queijo feta e azeitonas pretas , Salada de endívias com queijo roquefort e nozes
Prato Principal - Talharim ao molho pesto, Penne de salmão e aneto, Lasanha de ricota com espinafre
-x-
Jantar 6 pessoas
Entrada - Vichyssoise
Prato Principal - Carabineiros grelhados com molho de manteiga, salsa, manjericão, piri piri e alho, Arroz branco com molho dos carabineiros, Salada verde
Sobremesa - Mini abobrinhas doces, Marcarpone, meloa

24 de julho de 2006
Almoço 2 pessoas, pavilhão
Entrada: melão com presunto
Prato Principal: Picanha com cenouras caramelizadas, arroz e batata frita
Sobremesa – frutas

27 de julho de 2006
Jantar no Pavilhão, 2 pessoas - D. Silvia e Isabel Pereira Coutinho
Entrada - Salada Caprese
Prato Principal - Truta Cordon Bleu
Sobremesa - Gelado de lichias e manga



Salada Caprese

28 de julho de 2006
Almoço - 5 pessoas
Entrada - Salada de rúcula com Parmesão
Prato Principal - Penne com berinjela
Sobremesa - Leite de Creme
-x-
Jantar 19 pessoas – Pavilhão
Entrada - Risoto ao Funghi e azeite de trufas
Prato principal - Lombo de vaca com foie gras e massa folhada, batatas gratinadas e legumes
Sobremesa - Mousse de chocolate, Gelado de Morango, Gelado do Lichias, Melancia

Legumes Sortidos


29 de julho de 2006
Jantar 28 pessoas
Entrada - Salada de queijo de cabra gratinada e nozes, Abacate com camarões e molho golf
Prato Principal - Picanha grelhada com batatas, arroz e feijão
Sobremesa - Gelado de goiaba com queijo derretido, Crumble de pêssego e gelado de baunilha, Fruta

Camarão com abacate e molho golf
30 de julho de 2006
Almoço, tenda 14 pessoas
Entrada - Salada grega com queijo feta, Legumes grelhados, Rúcula com parmesão
Prato Principal - Espaguete ao Pesto com hortelã e manjericão, Penne com berinjela
Farfelle com salmão, vodka e aneto
Sobremesa - Doce, gelado de manga, fruta
-x-
Jantar 28 pessoas
Entrada - Sopa fria de ervilha
Prato Principal - Confit de pato com arroz basmati e amêndoas grelhada, maça salteada com chutney de manga
Sobremesa - Morangos com suspiros, natas e gelado de baunilha


Salada Grega

31 de julho de 2006
Almoço 25 pessoas
Prato Principal - Feijão frade com atum
-x-
Jantar 28 pessoas
Entrada - Salada caprese, Ovos mexido com aspargos
Prato Principal - Churrasco misto, Maionese de batata, Salada
Sobremesa - Banana caramelizada, Gelado , Fruta

Ovos mexidos com aspargus



Banana Caramelizada



2 de agosto de 2006
Almoço 23 pessoas
Prato - Salada de feijão frade com atum
-x-
Jantar 28 pessoas
Entrada - Salada mista com vinaigrette de beterraba
Prato Principal - Saltimboccas allá romana, sanduíches de beringelas, tomate,manjericão e mussarela de búfala
Sobremesa - Crepes de chocolate, gelado, Fruta

3 de agosto de 2006
Almoço 7 pessoas
Entrada - Pimentos Padrão
Prato Principal – Massa ao Vôngole
Sobremesa - Gelado de pêssego + fruta
-x-
Jantar 35 pessoas
Entrada - Tortilla Espnahola e salada verde
Prato Principal - Filetes de Perca com arroz de tomate
Sobremesa - Mousse de maracujá, Gelado de chocolate, Fruta

Pimentos Padrão, uns picam outros não...

4 de agosto de 2006
Almoço 9 pessoas
Prato - Pataniscas de bacalhau, salada russa, salada verde
Sobremesa - gelado de coco com ananás flambado e hortelã, melancia
-x-
Jantar 7 pessoas
Prato - Lombo de Tamboril com aspargos, molho de bacon, batatas cozidas
Sobremesa - Gelado de morango, Fruta

5 de agosto de 2006
Almoço 40 pessoas
PratoPrincipal - Espaguete à Bolonhesa, Saladas
Sobremesa - 2 gelados
Frutas
-x-
Jantar 10 pessoas
Entrada - Risoto de camarão
Prato Principal - Lombo em Massa folhada, Batatas gratinadas
Sobremesa - Gelado de laranja, Fondant de chocolate, Fruta

6 de agosto de 2006
Almoço 20 pessoas
Entrada - Sushi e sashimi, Salada de salmão fumado, Salada Grega
Prato Principal – Massa tailandesa com camarões
Sobremesa – sorvete de lichia
-x-
Jantar 20 pessoas
Entrada – Sopa de Bouillabaise
Prato Principal – Choux farci
Sobremesa - Gelado, fruta e doce

Montando o Choux Farci


Choux Farci pronto

7 de agosto de 2006
Almoço - Salada de atum com grão
-x-
Jantar 12 pessoas
Entrada - Figo com presunto
Prato Principal - Costeletas de borrego com batatas assadas e cenouras
Sobremesa - Tarte de maça com massa filo

Costeletas de Borrego

8 de agosto de 2006
Almoço 13 pessoas
Entrada - Salada de Salmão fumado e ovas
Prato Principal - Bifinhos de peru panada com arroz
Sobremesa - Melão , Gelado de manga
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Jantar 19 pessoas
Entrada - Sopa de abóbora com laranja
Prato Principal - Magret de pato com arroz e legumes
Sobremesa - Tarte maça, Gelado de baunilha, uvas

Salada de Salmão defumado, creme azedo e ovas


10 de agosto de 2006
Lanche
Bolo de coco e licor de laranja
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Jantar 20 pessoas
Entrada - Salada de alface, rúcula, manga e salmão fumado
Prato Principal - Cordonizes recheados com foie gras e vinho do porto com uvas
Sobremesa - Bananas caramelizadas, Gelado de goiaba com molho de queijo, Melancia

Montando o prato com Cordonizes


Cordonizes recheados com foie gras e molho de uva


11 de agosto de 2006
Almoço 2 pessoas
Entrada - Camarões com mostarda + salada
Prato Principal - Bacalhau em posta graúda grelhada com batatas ao murro
Sobremesa - Gelado de chocolate, melancia
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Lanche - Bolo de baunilha
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Jantar 7 pessoas
Entrada - Polenta Italiana com cogumelos selvagens e trufa
Prato Principal - Cherne com molho de tomate e açafrão batatas assadas
Sobremesa - Mousse de maracujá, Gelado de chocolate, Uvas

Montagem do Cherne

Montando o cherne


Finalizando o cherne


12 de agosto de 2006
Lanche - Bolo de milho
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Jantar 9 pessoas - tenda
Entrada - Risoto de camarão com funghi e azeite de trufas
Prato Principal - Lombo recheado com massa folhada
Sobremesa - Crumble com molho de morango e chocolate, Gelado de natas e frutas




Risoto de Camarão com funghi e azeite de trufas


13 de agosto de 2006
Almoço 13 pessoas
Entrada - Salada de bacalhau, Rúcula com parmesão, Salada Caprese
Prato Principal - Massas ao pesto, Massa com Berinjela, Massa com legumes de verão
Sobremesa - Mousse de chocolate, Gelado de pêssego, fruta
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Jantar 11 pessoas
Entrada - Sopa quente de ervilhas
Prato Principal - Dois tipos de frangos Tailandeses com arroz branco
Sobremesa – Mousse de Maracujá, Fruta

14 de agosto de 2006
Almoço 12 pessoas
Entrada - Sushi e Sashimi
Prato Principal - Feijoada brasileira
Sobremesa - Creme de coco, gelado de lichia, uva
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Lanche - Bolo ananás
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Jantar 4 pessoas
Entrada - Coquetel de abacate com camarão
Prato Principal - Tamboril com bacon
Sobremesa - Figos no forno com gelado de baunilha

Sushi e Sashimi


16 de agosto de 2006
Lanche - bolo de coco
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Jantar 9 pessoas
Convidados
Entrada - Foie gras Fresco com salada de manga
Prato Principal - Lombo com molho de trufas, legumes, batatas assadas
Sobremesa - Gelado de baunilha, Meloa

Salada de Foie Gras e manga grelhada


17 de agosto de 2006
Lanche - bolo de chocolate
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Jantar 11 pessoas
Entrada - Salada com queijo de cabra derretido
Prato Principal - Confit de pato com arroz basmati
Sobremesa - Tarte de maça, gelado de caramelo, melão



Confit de Pato



18 de agosto de 2006
Almoço 19 pessoas
Os convidados de ontem + chineses
Saladas -Beterraba com sésamo, Caprese, Grega, Endívia com gorgonzola
Prato Principal – Variedades de Massa com molhos diferentes
Sobremesa – Torta de goiaba, gelado de frutas, frutas
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Lanche - Pásteis de natas
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Jantar 15 pessoas
Entrada - Sushi e sashimi, Melão com presunto
Prato Principal - Bacalhau com natas, Bacalhau com camarão e batatas ao murro
Sobremesa - Gelado de papaia com licor de groselha, Uvas, ananás flambado

Bacalhau grelhado com camarão e batata ao murro





19 de agosto
Jantar 24 pessoas – Tenda
Entrada - Risoto ao funghi com trufas
Prato Principal - Picanha na brasa arroz, batatas com maionese, arroz, feijão farofa
Sobremesa - Mousse chocolate, Gelado manga

20 de agosto de 2006
Almoço - 23 pessoas
Entrada - Gaspacho
Prato Principal - Pasteis de bacalhau rissois, Salada russa, Salada de feijão frade com atum
Sobremesa - Mousse maracujá, Gelado de pêssego, Fruta
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Lanche - bolo, croissants
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Jantar 16 pessoas
Entrada - Ameijoas a bulhão de pato e pimentos padrones
Prato Principal - Lombo com molho de Trufas, cenoura e batatas assadas
Sobremesa - Morango com chantilly, Gelado de coco, figos

Filé Mignon ao molho de vinho e trufas negras



21 de agosto de 2006
Lanche: bobo com cointreau
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Jantar 16 pessoas
Entrada - Foie gras com manga e salada
Prato Principal - Massa Tai com carabineiros
Bananas, gelado de morango

Carabineiros grelhados ao molho de manteiga e ervas




23 de agosto de 2006
Almoço - Salada de feijão frade com atum
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Lanche - bobo chocolate
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Jantar 16 pessoas
Entrada - Sopa de raiz de aipo com trufas
Prato Principal - Costeletas de porco marinados com batatas assadas, espinafres salteados a moda japonesa
Sobremesa - Mousse de chocolate gelado de manga fruta

24 de agosto de 2006
Almoço 10 pessoas
Entrada - Sopa fria de ervilha e hortelã
Prato Principal - Calamaris allá romana, Batatas cozidas, Salada
Sobremesa - Gelado de manga, Morangos com chantilly, melão
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Jantar 5 pessoas
Entrada - Aspargos com ovos mexidos
Prato Principal - Lombo ao molho de vinho tinto com batatas fritas
Sobremesa - Gelado de chocolate ovomaltine, Fruta

Quinta de Mata Mouros 2005




Em 2003, foi a primeira vez que fui trabalhar para a família Pereira Coutinho. Depois, fui contratada outra vez em 2005. Eles são donos da Quinta de Mata Mouros, em Silves, região do Algarve. Abaixo, segue o menu - que funcionou muito bem - de alguns dias e noites do verão em Portugal:

26 de julho de 2005
Jantar 3 pessoas
Entrada - Cachos de alho francês com vinagrete de beterraba
Prato principal - Peito de pato laqueado com arroz e frutos secos
Sobremesa - Creme de papai com licor de cassis








27 de julho de 2005
Jantar 12 pessoas
Aperitivo - Queijo brie com mel trufado
Entrada - Sopa de batata com gorgonzola
Prato Principal - Lombo com foie gras na massa folhada, acompanhado de batatas, cenouras carameladas e rabanete
Sobremesa Mousse de maracujá, Morangos com mascarpone, tábua de queijo





Lombo recheado de foie gras em massa folhada




Lombo recheado e fatiado



28 de julho de 2005
Almoço 6 pessoas
Entrada - Salada de Caprese
Prato principal - Frango com molho branco gratinado, batata palha e arroz
Sobremesa - Pessego e melão
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Jantar 22 pessoas
Entradas: Salada de Pato defumado + Salada de endívias com gorgonzola
Prato Principal - Cherne com molho de tomate e açafrão e batatas cozidas
Sobremesa - Strudel com molho de caramelo, gelado maracujá e fruta

29 de julho de 2005
Almoço 16 pessoas
Entrada - Sushi e Sashimi
Prato Principal - Massa com gambas, porco e legumes
Sobremesa - Gelado lichia, doce de ovos, salada de fruta
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Lanche: Pasteis de nata
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Jantar 13 pessoas
Entrada - Gaspacho
Prato Principal - Picanha com olho de manteiga, arroz, fritas, couve, feijão
Sobremesa - Gelado de baunilha, frutas, banana caramelizada

Sushi e Sashimi





30 de julho de 2005

Lanche: bolo de ananas + pizza
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Jantar 13 pessoas
Entrada - Misto de salsichas e mostardas
Prato Principal - Arroz de pato
Sobremesa - Gelado de pêssego + fruta

31 de julho de 2005
Almoço 20 pessoas
Entradas - Salada de aspargus, Salada de Salmão fumado
Prato Principal - Lasagne de legumes, gnocci a bolonhesa,
Sobremesa - Mousse de chocolate, Fruta, Gelado de caramelo
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Lanche: bolo + cachorro quente
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Entrada - Risoto ao Funghi
Prato Principal - Churrasco – Frango, porco, costeletas, entremeadas
Sobremesa - Frutas

11 de agosto de 2005
Lanche - bolo de mel, passas canela + quiches



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Jantar 18 adultos
Entrada - Aspargus com molho holandês
Prato Principal - Peito de pato com arroz oriental
Sobremesa Gelado de baunilha, strudel de maça Frutas

12 de agosto
Almoço12 pessoas
Entrada - Sushi e sashimi
Prato Principal - Massa com gambas
Sobremesa - Gelado de goiaba, tarte caramelo, fruta
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Lanche: bolo + pizza
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Jantar 18 adultos + meninos
Entrada - Risoto ao Funghi
Prato Principal - Peixe com molho de açafrão
Sobremesa - Gelado fruta

13 de agosto
Lanche: bolo + sandes
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Jantar 18 adultos + meninos
Entrada - Sopa de aipo
Prato Principal - Picanha com tudo
Sobremesa - Tiramisú, gelado de caramelo,Fruta

14 de agosto
Lanche: bolo + pasteis de natas
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Jantar 8 adultos + meninos pessoas
Entrada - Gaspacho
Prato Principal - Lombo recheado com massa folhada e foie gras
Sobremesa - frutas

17 de agosto de 2005
Jantar 6 pessoas
Entrada - Brandade de bacalhau
Prato Principal - Cordonizes recheados com molho de uvas
Sobremesa - Gelado de café, Mousse de maracujá, Fruta

18 de agosto de 2005
Almoço 12 pessoas
Entradas - salada de salmão, Salada de rúcula
Pratos Principais - Massa a carbonara, Gnocchi com manjericão
Sobremesas - Mousse chocolate, Gelado de coco, Fruta
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lanche bolo de baunilha
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Jantar 11 pessoas
Entrada - Sopa de ervilha com hortelã
Prato Principal - Lombo em crosta de pimenta, purê de arroz, cogumelos ao molho branco, Perna de pato confit
Sobremesa – Torta de maçã, manga, Gelado de lima com vodka

Mousse de Chocolate




20 de agosto de 2005
Jantar 11 pessoas
Entrada - Salada com Terrine, queijo da Serra
Prato Principal - Tamboril com bacon
Sobremesa - fruta

21 de agosto
Entrada - Sushi e Sashimi
Prato Principal - Frango oriental em três variedades
Sobremesa - Gelado de lichia, Banana caramelada, fruta
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Lanche - croissants, salgados, pasteis de natas, bolo de chocolate com calda de brigadeiro
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Jantar 11 adultos
Entrada - Lula recheada com risoto de carabineiros
Prato Principal - Tamboril com bacon em lombos
Sobremesa - Frutas


China










Em 2005, fui à China por um mês. As fotos, acima, são em Jiangsu. É uma cidade de mais de 4000 anos e muito famosa pelas pérolas de rio. Em outra foto, estou comendo um tipo de pão chinês recheado. Ali estou em Shanghai. E, por fim, apareço nas Muralhas da China. Foi uma viagem incrível, diferente de tudo que já conheci.