Berlim é a capital da arte e quem curte ou trabalha com arte está com as antenas voltadas para lá. São centenas de galerias e ateliês. Pessoas andam pelas galerias e compram obras de arte como se estivessem fazendo shopping. O clima é de euforia.
Ainda é barato conseguir lugares muito grandes e preços bem pequenos e o país tem muito dinheiro.
Por isso estávamos lá. Cabot está com duas exposições de arte e eu fui dirigir a produção para ele depois da minha temporada como chef no Castelo de Feragudo.
A individual do Cabot na Galeria Scala: Alephology
Alephology
Alephology
Alephology
Além dessa individual, Cabot está no Museu Martin Gropius Bau, na exposição "Trópicos" como artista e autor de um dos ensaios do catálogo.
O Museu em primeiro plano.
por dentro
A projeção do Cabot
A vernissage contou com 3 mil pessoas.
O restaurtante no pátio externo é um delícia.
Nas tardes que o tempo dava uma trégua, gostávamos de almoçar no próprio museu. O preço com desconto para quem estava montando a exposição também foi simpático e, melhor que tudo, a comida gostosa. Checa:
Cordeiro com molho balsâmico agridoce.
Gravlax que acompanhava também uma batata gratinada.
Em Berlim, também experimentamos a cozinha asiática, com sushi e outras fusões. O melhor lugar é o "Kutchi" ou o restaurante ao lado chamado de "Next to Kutchi", os dois do mesmo dono e inesquecíveis. Comi um peixe cozido no vapor bem saboroso. O sushi também é ótimo mas a variedade dos pratos são uma aventura que um bom gourmet merece provar.
Como tudo na cidade é movida pela arte, procuramos saber o restaurante frenquatado por artistas e curadores. Descobrimos o Grill Royal, à Beira de um rio. Badaladíssimo, é muito difícil arranjar lugar. Depois do ABC, a feira de arte de Berlin, fomos para lá. Na verdade foi um pouco decepcionante descobrir que o lugar da moda nada mais é que uma churrascaria, com um decor um pouco diferente, mas nada mais que uma churrascaria.
Feira ABC (Art Berlin Contemporary)
Grill Royal
Grill Royal
Grill Royal
Pedimos este viado grelhado mas a melhor opção é pedir as carnes argentinas. Não queira peixe!
Outro restuarante que merece um visita é o Lutter & Wegner. Na verdade é uma cadeia alemã, criada em 1811, especializada em vinhos. Tem preço diferentes para levar a garrafa e não beber no local. Mas vale a pena sentar e provar a comida. Comemos uma salsicha preta do Benser's que é do melhor açougue da cidade, acompanhado de maça batatas e cebola empanada na cerveja. Um delírio!
Depois o almoço fomos vera exposição "Babylon" que como os trópicos, misturava obras de arte contemporâneas com arte antiga, só que de forma didática. Preferi a exposição "Trópicos" mas a de arte antiga grega impressiona. A gente andava no meio das colunas e subia templos inteiros, intactos e bem cuidados. Tudo nesse Museum Berlin. Nem a Grécia deve ter isso mais por lá.
Depois um shopping no Desvio para o Vermelho...
A comida alemã, de Berlin pelo menos, é bem pesada, tem muita fritura e as porções são gigantes. O filé a milanesa deles, chamado de wiener Schnitzel, é o prato mais apreciado. Provamos um monte deles mas o melhor que conseguimos foi no Café Einstein. Um restuarante típico, com o serviço a moda antiga e impecável. Vale deixar 20% de gorjeta.
Também do Café Einstein: Rocambole de legumes.
Outra noite, fomos atraídos pelo cartaz da "Max und Moris". Um restaurante antigo, que leva o nome de dois personagens do imaginário infantil da Alemanha. O local é uma das poucas coisas que restaram da 1a. e da 2a. Guerras Mundiais. Fica na Oranienstrassse número 162.
Depois fomos no "Hotel" que é um bar cubano do artista também cubano Pozo. Fica perto do restaurante.
Estou me esquecendo de alguns lugares agora mas fica pra depois. Para resumir, saca só alguns pratos barra pesados, do tipo bem alemão mesmo:
Adorei a experiência. Agora, é fazer as malas e partir para terras Lusitanas.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário