quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Alcachofra: a flor do verão 2009

A alcachofra é uma planta mediterrânea conhecida pelos povos gregos e árabes há muito tempo. Aqui, no Rio, nem sempre conseguimos comprar boas alcachofras com bom preço. Custa R$55 o kilo mas outro dia achei por R$3,50 (a unidade!) no supermercado e resolvi servir de entrada lá em casa para uns amigos.

Na medicina antiga era conhecida a propriedade terapêutica da alcachofra, como cura para febre, doenças do fígado, reumatismo e outros males, e até componente de um tônico antidepressivo. Também é considerada afrodisíaco (fonte: Il Carciofo, de Maria Montanari, 1996).

É só cozinhar na água com sal e limão. Coloca um louro que fica bom. Está pronto em mais ou menos 20 minutos, quando a folha se soltar ao puxar. Derrete uma manteiga com sálvia e vai molhando a folha nesse molho. Vai comendo até chegar no coração da alcachofra... delícia! Perfeito para esse verão no Rio que ainda não chegou. Aqui não para de chover...

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Portugal em poucas palavras


Azulejos históricos


em detalhe...


Mosteiro dos Jerônimos


Alfama


Jogativos na piscina


Grill da Discoteca Lux: comemora 10 anos de sucesso!


Cocares que tentaram vender a nós, brasileiros.


Tasca Zé Varunca, na rua mais antiga de Lisboa.




Uma imperial no Bairro alto...


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Peixe feito no forno com azeite de trufas e camarões.



Mesa de um jantar que estava preparando.




Lisboa vista de casa




A Francesinha do Porto: o segredo está no molho.


Pôr-do-sol na Foz, no Porto.


Centro Cultural Calouste Gulbenkian: obras de arte da natureza


Boa comida no Bairro alto


Cozinha alentejana... Açórda de Bacalhau.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Badalando em Berlim...


http://www.artnet.de/magazine/volk/dinter/dinter09-08-08_detail.asp?picnum=20

domingo, 7 de setembro de 2008

Comendo arte em Berlim

Berlim é a capital da arte e quem curte ou trabalha com arte está com as antenas voltadas para lá. São centenas de galerias e ateliês. Pessoas andam pelas galerias e compram obras de arte como se estivessem fazendo shopping. O clima é de euforia.
Ainda é barato conseguir lugares muito grandes e preços bem pequenos e o país tem muito dinheiro.
Por isso estávamos lá. Cabot está com duas exposições de arte e eu fui dirigir a produção para ele depois da minha temporada como chef no Castelo de Feragudo.


A individual do Cabot na Galeria Scala: Alephology


Alephology


Alephology


Alephology

Além dessa individual, Cabot está no Museu Martin Gropius Bau, na exposição "Trópicos" como artista e autor de um dos ensaios do catálogo.


O Museu em primeiro plano.


por dentro


A projeção do Cabot


A vernissage contou com 3 mil pessoas.


O restaurtante no pátio externo é um delícia.

Nas tardes que o tempo dava uma trégua, gostávamos de almoçar no próprio museu. O preço com desconto para quem estava montando a exposição também foi simpático e, melhor que tudo, a comida gostosa. Checa:


Cordeiro com molho balsâmico agridoce.


Gravlax que acompanhava também uma batata gratinada.

Em Berlim, também experimentamos a cozinha asiática, com sushi e outras fusões. O melhor lugar é o "Kutchi" ou o restaurante ao lado chamado de "Next to Kutchi", os dois do mesmo dono e inesquecíveis. Comi um peixe cozido no vapor bem saboroso. O sushi também é ótimo mas a variedade dos pratos são uma aventura que um bom gourmet merece provar.





Como tudo na cidade é movida pela arte, procuramos saber o restaurante frenquatado por artistas e curadores. Descobrimos o Grill Royal, à Beira de um rio. Badaladíssimo, é muito difícil arranjar lugar. Depois do ABC, a feira de arte de Berlin, fomos para lá. Na verdade foi um pouco decepcionante descobrir que o lugar da moda nada mais é que uma churrascaria, com um decor um pouco diferente, mas nada mais que uma churrascaria.


Feira ABC (Art Berlin Contemporary)


Grill Royal


Grill Royal


Grill Royal


Pedimos este viado grelhado mas a melhor opção é pedir as carnes argentinas. Não queira peixe!

Outro restuarante que merece um visita é o Lutter & Wegner. Na verdade é uma cadeia alemã, criada em 1811, especializada em vinhos. Tem preço diferentes para levar a garrafa e não beber no local. Mas vale a pena sentar e provar a comida. Comemos uma salsicha preta do Benser's que é do melhor açougue da cidade, acompanhado de maça batatas e cebola empanada na cerveja. Um delírio!



Depois o almoço fomos vera exposição "Babylon" que como os trópicos, misturava obras de arte contemporâneas com arte antiga, só que de forma didática. Preferi a exposição "Trópicos" mas a de arte antiga grega impressiona. A gente andava no meio das colunas e subia templos inteiros, intactos e bem cuidados. Tudo nesse Museum Berlin. Nem a Grécia deve ter isso mais por lá.




Depois um shopping no Desvio para o Vermelho...

A comida alemã, de Berlin pelo menos, é bem pesada, tem muita fritura e as porções são gigantes. O filé a milanesa deles, chamado de wiener Schnitzel, é o prato mais apreciado. Provamos um monte deles mas o melhor que conseguimos foi no Café Einstein. Um restuarante típico, com o serviço a moda antiga e impecável. Vale deixar 20% de gorjeta.





Também do Café Einstein: Rocambole de legumes.

Outra noite, fomos atraídos pelo cartaz da "Max und Moris". Um restaurante antigo, que leva o nome de dois personagens do imaginário infantil da Alemanha. O local é uma das poucas coisas que restaram da 1a. e da 2a. Guerras Mundiais. Fica na Oranienstrassse número 162.


Depois fomos no "Hotel" que é um bar cubano do artista também cubano Pozo. Fica perto do restaurante.




Estou me esquecendo de alguns lugares agora mas fica pra depois. Para resumir, saca só alguns pratos barra pesados, do tipo bem alemão mesmo:









Adorei a experiência. Agora, é fazer as malas e partir para terras Lusitanas.


quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Quando ficar em cima do muro é legal...

Berlim é bacana! Estamos vivendo no décimo quinto andar: de um lado o leste e do outro o oeste. Exatamente onde, há vinte anos, passava o muro de Berlim. Ficar em cima do muro é ótimo, pelo menos por um mês. Já conhecia a cidade antes, mas nunca tinha ficado tanto tempo.


A vista do meu apartamento: lado oeste e...

e do outro, o leste!

Ainda é verão mas as folhas começaram a cair e o tempo esfriou. De manhã o bom mesmo é ficar na caminha até o sol aquecer a cidade.

Apesar do clima, Berlim ferve. Aqui ou se vem para fazer política ou se vem pela cultura. Disseram para nós que 50% do PIB é da cultura. Espetáculo.

O visual alternativo com os muros pichados já virou uma estética característica da parte leste onde está a maioria das galerias de arte. Por fora aquele caos e por dentro tudo clean e design.

Temos comido fora quase todas as refeições. Para o almoço alternamos entre restaurantes ao longo do cruzamento de Friedrischstrasse e Linienstrasse . O preferido é vietnamita Xchin Xchin. Bom e barato como é anunciado à porta. Por sete euros se está muito bem. E olha que o preço subiu comparado com ano passado! Começamos com rolinhos de folha de arroz, camarão e legumes, acompanhado de um super molho leve e picante. Outra bela opção são as sopas. Depois segue um pato hiper crocante com molho de coco, amendoim, laranja ou shoyu. Tudo isso com arroz divino, legumes e cerveja Saigon. O restaurante é levado por uma família simpática que mal fala alemão. Mas a gente se entende.



Também curto muito o Al Dente. Um Italiano na esquina a seguir na Auguststrasse. O Franchesco, o dono, sempre acaba nos oferecendo uma grapa. Ele é muito gentil e a comida muito gostosa. Tem peixe grelhado inteiro ou fígado com sálvia, além da variedade de massas feitas pela casa. Preço varia entre trinta e cinquenta euros por pessoa. Fomos depois da vernissage do Cabot.


degustação de massas feito para mim especialmente...


Outro dia fomos ao bairro turco de Berlim. Tudo escrito em turco, com restaurantes turcos e mulheres passeando de turbante na cabeça. A turcolândia é muito divertida. Mas estávamos atrás de uma gastronomia mais sofisticada. Não rolou isso mas o bairro é hilário com comércio variado e ótimo para comprar produtos "export" (como chamam os piratas. por aqui).



Também tenho experimentado os restaurantes de culinária alemã. Enfim, logo vou publicar um artigo só com isso, até breve!